quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Vamos sonhar!
Por Cecília Marcelino

Todo mundo tem um sonho. Mesmo que seja aquele nada criativo sonho de ser médico, bombeiro, cantor, ator e outros sonhos que almejamos quando crianças. Eu, por exemplo, já sonhei em ser pediatra, detetive, bombeira, jogadora de futebol, karateca, musicista, professora de educação física, publicitária, jornalista e mais recentemente missionária. É verdade, pareço um tanto indecisa. Mas sei que os tempos mudam.

Tenho pensado muito sobre o que eu quero ser. Pode ser que este blog cresça fique famoso na net, resolvem fazer um livro com tudo que foi escrito aqui? Ou, quem sabe, sou uma grande missionária, fico anos em algum lugar e volto com muita disposição para treinar outros? Ou talvez eu volte pra casa, faça serviço social, trabalhe em um orfanato e em projetos sociais? Mas vai que eu não faça nada disso que mencionei acima, e apenas sonhe com muitas “coisas” que não saiam do papel, da imaginação... Vai que um dia eu olhe pra trás e veja que sonhar não foi o bastante, falar não foi o bastante, escrever não foi o bastante.


Eu estou lendo um livro de liderança. E ele tem me feito pensar muito nessas “coisas”. É hora de construir!

Pense em algo que você realmente gosta e se dê por inteiro. Faça de modo que no final possa dizer que foi seu melhor. A gente tem o costume de levar na brincadeira o que gostamos de fazer. É tão bom fazê-lo que não conseguimos encarar como algo a ser feito com um compromisso, porque é tão prazeroso que tem cara de diversão.

Walt Disney apenas estava inconformado com o parque de diversão onde suas filhas brincavam. O tal parque tinha um carrossel, mas a pintura estava saindo e alguns cavalinhos não se moviam. O brinquedo não estava em boas condições. Então, movido por essa insatisfação, Walt Disney criou a Disneylândia. Walt poderia ter apenas criado um parque onde as pinturas estivessem sempre impecáveis e onde os cavalinhos do carrossel estivessem se movendo perfeitamente. Mas ao invés disso, ousou se doar por inteiro ao seu desejo, seu sonho, seu objetivo de melhorar o parque de diversão para suas filhas.

Pergunte-se sobre o que está em seu coração. Será que estou me dedicando o suficiente naquilo que quero ao ponto de mudar alguma coisa?

Pode ser sacrificante, mas vale à pena correr atrás de nossos sonhos!

Jamais pense que o que você quer é inútil. Deus nos fez diferentes. Medicina não é mais importante que moda. Se você nasceu para pintar panos de prato, pinte panos de prato! Cada um de nós terá sucesso naquilo que realmente gosta de fazer.

“Descubra quem você é e seja de propósito”. Vamos sonhar!

PENSE NISSO!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Falando de ônibus
Por Cecília Marcelinomoderadora do 
blog: http://simplesmentegente.blogspot.com/ 


No ônibus a gente encontra de tudo. Eu conheço uma menina que se vestiu de noiva e andou de ônibus. É sério! Ela tinha um bom motivo, mas não é sobre isso que quero falar. Vamos voltar para o ônibus. Pessoas idosas, crianças chorando, gente indo e vindo, pra lá e pra cá. Encontramos aqueles chatos alunos voltando do colégio, falando alto, cantando, como se só houvessem eles alí. No ônibus dá gente atrasada, dormindo, fofocando, até bandido que entra e muda a vida de todos que nele estão. Falar de ônibus é legal. Eu ando muito de ônibus. Quem nunca paquerou no ônibus? Ou quem nunca ficou vigiando o cobrador porque ele estava com seu troco? O fato é que no ônibus a gente se iguala a todos que também estão alí. As realidades se misturam, não há divisão de classe como em um avião.

Tomara que algum dia você pare pra conversar com um motorista ou cobrador de ônibus. Eles devem ter muitas histórias pra contar. É gente que caiu no corredor, gente passando a perna no cobrador, gente que passa mal e vomita, gente suada que esbarra na gente. É aniversário no ônibus... Aliás, o meu aniversário foi no ônibus! Acabei de lembrar, até fizemos um vídeo legal. Tudo bem, o vídeo nem ficou tão legal assim. Mas o engraçado é que quando cantaram parabéns pra mim, o cobrador disse que era aniversário dele também. Daí foi aquela festa.


Eu gosto de andar de ônibus, é um ótimo lugar para refletir, ainda mais se a viagem for longa. Às vezes se torna cansativa, mas eu gosto. Se você gosta de lidar com a diversidade, ande de ônibus, e conheça mais pessoas. Talvez a pessoa que sentar ao seu lado só quer conversar. Ainda que você esteja cansado, voltando pra casa após um dia de trabalho, dê atenção pra quem divide o transporte coletivo com você. Não custa nada ser simpático. A vida é assim: pessoas indo e vindo.

sábado, 2 de outubro de 2010

DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA
Por Vivianne Martins

 
Lendo uma matéria de Marcus Vinicius Weber e Lidia Natalia Weber  me chamou a atenção, pois se trata de um assunto pouco discutido, que é depressão na adolescência.

Os pais não dão muita importância a este assunto, pois acreditam que nessa idade não há motivo para tristeza ou desilusões. Um esclarecimento sobre o caso é citado na matéria: “Mariana, 16 anos, passa horas e horas deitada em seu quarto; luzes apagadas, incenso queimando e músicas tristes dominam o ambiente. Este poderia ser um simples comportamento desta "fase adolescente", mas se observarmos mais atentamente percebemos que seu comportamento é freqüente, ela não aceita os poucos convites para sair com os amigos, está tirando notas muito baixas na escola, tem brigas constantes com todos os membros de sua família e dificuldade para dormir. Ela mesma não consegue entender o que se passa com ela e se pergunta: "Será que isso é só uma fase?" "Eu me sinto doente, mas não sei o que fazer nem com quem falar". Seus pais recriminam o seu comportamento e fazem comentários que em nada ajudam, ao contrário abalam ainda mais a sua auto-estima: "Sai desse quarto menina e vá respirar ar puro!"; "Com a sua idade eu já trabalhava e você não faz nada e ainda vai mal na escola"; "Você não gosta de nada nem de ninguém mesmo. Nem sei quem você puxou!"; "Você está um 'aborrecente', levante esse ânimo, você nem tem idade para ficar triste".

A depressão não é somente uma tristeza. Depressão é o nome que é dado a certos estados de sofrimento psíquico que podem causar transtornos no comportamento, na afetividade e nos relacionamentos sociais e familiares. A depressão é sempre um problema difícil para se enfrentar e pode tornar-se ainda mais assustador quando ocorre na adolescência, uma fase da vida por si só repleta de mudanças e de estresse. Na maioria das vezes os adolescentes não conseguem entender o turbilhão de sentimentos que afloram e nem mesmo conversar sobre a sua depressão por não encontram um interlocutor que os compreenda.

As dificuldades acadêmicas, problemas de relacionamento com colegas, aumento da irritabilidade e agressão e tentativas de suicídio podem estar associadas com a depressão em adolescentes. Uma pesquisa recente, publicada pela revista da Associação Americana de Psicologia em dezembro de 2000, revela que adolescentes que fumam têm maior probabilidade de desenvolver sintomas depressivos do que seus colegas não fumantes. Aqueles adolescentes que já tinham sintomas de depressão apresentaram duas vezes maior chance de se tornarem fumantes, o que fez os autores da pesquisa sinalizar a importância de providenciar orientação para o não uso do tabaco e estímulo para que aqueles que fumam deixem de fazê-lo.

Os chamados transtornos de humor, nos quais está incluída a depressão, fazem parte de um dos grupos de doenças com menor chance de serem diagnosticadas em crianças e adolescentes: eles têm dificuldades para expressar o que sentem, os sintomas são diferentes em adultos e adolescentes e a maioria das pessoas e muitos profissionais pensam que a depressão é uma doença de adultos. Os dados mostram que 7 a 14% das crianças experienciaram um episódio depressivo sério antes de 15 anos e 20 a 30% de pacientes adultos relataram que seu primeiro episódio depressivo aconteceu antes dos 20 anos.

Vale a pena entender o adolescente e prestar atenção em seu comportamento, além de lembrar que a orientação, supervisão e diálogo são sempre importantes.”

Não ignoro o fato da existência da depressão na adolescência visto que isto ocorreu comigo. Minha infância e adolescência foram muito conturbadas e no final da minha adolescência passei por uma situação que gerou uma crise de depressão exógena (depressão criada por situações como perdas, relacionamentos mal sucedidos). Não tinha vontade de comer, de falar com ninguém, de tomar banho, só vontade de dormir e chorar. Também não saia do quarto para nada e minha família não entendia o que estava acontecendo. Por fim, tentei me suicidar, pois para mim a minha vida não tinha mais sentido nenhum e por um milagre, minha vida foi poupada e consegui fazer o tratamento adequado.

Hoje, agradeço a Deus todos os dias, pelo presente que me deu “a vida”. Passo por muitos problemas e dificuldades, mas tenho força de resolver todos e quando não consigo procuro ajuda.

Recomendo: não desista de viver, a vida é seu maior tesouro. PENSE NISSO.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010



 Aborto e seus pontos
Por Rebeca Pires editora do blog: www.protesto-ativo.blogspot.com

 O aborto tem se tornado notícia em jornais, televisão, internet, revistas, ou seja, em todos os meios de comunicação. Uma palavra tão pequena, mas com um enorme significado acompanhada por uma grande conseqüência – a morte.

A palavra aborto significa interrompimento, a pessoa que aborta está interrompendo algo, impedindo de crescer, de viver. Vamos pensar na palavra interrompimento, ou melhor ainda, pensemos: qual o valor do ser humano?

Ouvi dizer que uma mulher quando está grávida não carrega uma planta dentro de si para depois arrancá-la, e a reposta foi: -“ uma planta, ou um ser humano têm a mesma importância”. O que era cultura da vida têm se tornado a cultura da morte construída sobre a ótica dos naturalistas, onde toda a existência está apenas na matéria e é a natureza quem dita as ordens éticas, onde a espécie humana é negada em seu status de superioridade a todas as outras espécies biológicas.

Em 1889 o filósofo Nietzsche declarou: “Nós matamos a Deus”, ou seja, o homem não precisa de normas ele decide as próprias normas. Logo morreram também a moral e o significado da vida, e hoje no século XXI é exatamente o que continua acontecendo.

Em 1973 foi estabelecido na corte do EUA que um feto humano não é uma pessoa no famoso caso entre Wade x Roe, onde Roe (nome fictício de uma mulher que engravida mas está decidida a abortar) sabendo que sua nação era contra essa legalização, desafia a corte americana; já Wade é representado como funcionário do parlamento que tenta ir contra essa afronta. Como resultado da delonga da discussão, Roe teve o bebê e o entregou a adoção, mas com 7 votos contra 3 o aborto foi legalizado e por isso o feto foi considerado sem direitos humanos, portanto podendo ser destruído. A corte teve de argumentar que, mesmo sendo o feto biologicamente humano,não é uma pessoa legal, pois caso contrário os direitos a vida seriam garantidos sobre a 14º emenda ( instrui aos estados americanos que não privem qualquer pessoa de vida, liberdade ou propriedade). Se os magistrados reconhecessem o feto como pessoa se transformaria numa privação ilegal de vida, ou seja, assassinato.

Pergunte a um médico: Onde se inicia a vida? Ele te responderá que é impossível não dizer que é na concepção, é impossível fechar os olhos e negar a realidade de que no embrião já está contida todas as informações genéticas para toda a vida. Biologicamente falando, o feto é uma pessoa sim! Para ser pessoa não necessita de RG ou CPF, ou talvez que se pague todos os impostos ao governo, mas que faça parte da humanidade. E digo que o feto faz o maior papel na humanidade pois sem ele não existiria a mesma.

As alegações são sempre as mesmas: “a mãe não tem condições financeiras para cuidar do filho, não tem condições emocionais, é muito nova, a família não pode saber, temos que ter o controle da natalidade no Brasil, precisamos prezar pela saúde pública” e etc. Que tipo de cuidado podemos ter com essas mulheres que enfrentam esse problema se a ajuda a se oferecer é: mate seu filho?! Ao invés de ser oferecido ajuda para criar seu filho e assim salvando a vida da mãe, do bebê e dos próximos que virão. Desde quando questões financeiras se tornaram desculpas para se matar o próprio filho? O aborto é uma forma rápida e destruidora de tentar resolver problemas. Problemas não se resolvem com a morte, sempre existirá outra saída - E VAMOS DESCOBRIR!!!

O controle da natalidade não vem com o assassinato de bebês, a saúde pública não deve aprovar matança como sinônimo de “segurança”.

Assim, vem crescendo em nosso meio a cultura da morte, onde a vida já não tem tanto valor assim, nós podemos reluzi-la a uma simples decisão. Mas afirmo que não está em nós a decisão da morte de ninguém. Está sendo tirado e reduzido a nada o valor e o milagre de uma mulher gerar vida. A pergunta é: Você vai querer fazer parte disso?

A vida se dá na concepção e ponto final.
O feto é Pessoa e ponto final.
Abortar é infringir a lei e se constitui assassinato e ponto final.
Se você é a favor do aborto, não sabe o valor de uma vida e ponto final.
PENSE NISSO.