quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Políticos e Apolíticos, você sabe o que é isso? 
Por Rebeca Marinho

Ser político é algo inerente a condição do ser humano. Política significava originalmente, o conhecimento, a participação, a defesa e a gestão dos negócios da polis (cidade-estado na Grécia). A vida social no seu todo é uma vida política.  Todo homem é cidadão de um estado, sujeito a deveres e direitos. Ele é sócio, do nascimento até a morte, de um organismo político.


O apolítico é um personagem de ficção. Esse termo pode ser traduzido como apartidário, não-engajado, alienado. Ser apolítico não é deixar de tomar posição. Ser apolítico já é uma posição em si – uma opção para fora, pelo não ser, pela omissão. 


O voto por omissão é tão responsável, tão culpado, quanto o voto consciente. O ser apolítico é um escapismo, uma fuga com uma roupagem pseudo-inteligente. 
O apolítico não tem como deixar de ser político, só que o é pessimamente. 
(Extraído do livro Cristianismo e Política, Robinson Cavalcante. Ed. Ultimato)

 E você? Onde se encaixa nesses conceitos? 
Muitos acreditam que política só acontece de dois em dois anos e já acham até demais. Esquecendo-se que todo dia política acontece, e não é a política eleitoral, que às vezes se transforma em politicagem (forma eticamente corrompida), mas que ainda assim é necessária para a vida em sociedade. 


Sabe o que é político? É ser formador de opinião, engajado nas questões publicas e sociais, exigir seus direitos cumprindo seus deveres de cidadão. Política é também sugerir, fiscalizar e conscientizar contribuindo assim para o desenvolvimento do SEU PAÍS.


A política eleitoral passará, porém, a vida continua andando, e só existem duas escolhas: enxergar a sociedade e ser agente de transformação, ou apenas viver reclamando, sendo MAIS UM em um Brasil que se depender de apolíticos só tende a piorar. 


Caso queira ser político influenciando a sociedade, exerça o mínimo de cidadania observando as propostas dos candidatos e votando no dia 03 de outubro. Esse pode ser o inicio do seu estilo de vida político.


Links 
www.minhamarina.org.br
www.dilma13.com.br
www.serra45.com.br


Ps: Não esqueça de observar as propostas dos governadores, senadores e deputados.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A internet está te deixando burro?
Por Dorothea Cecconi
         
            



Esta foi a reportagem de capa do mês de agosto da Revista Galileu. Nós já sabíamos que a internet e toda tecnologia da nova era digital estava deixando as pessoas mais afastadas e superficiais em seus relacionamentos, mas o que ninguém imaginava é que a internet está deixando os seus usuários mais burros.
Segundo os pesquisadores da área "a internet está nos deixando mais rasos e com menor capacidade de pensamento crítico" diz Nicholas Carr. De acordo com as pesquisas, as pessoas têm maior dificuldade em manter o foco e as suas interrupções constantes de mensagens novas piscando podem causar ansiedade e estresse, fatores que, de acordo com especialistas, também atrapalham o processo de cognição, ou seja, de conhecimento.
Existem usuários que passam mais de 12 horas por dia na internet. Usuários que acompanham mais de 10 abas ao mesmo tempo em seu navegador, e que em todo o momento estão pensando qual será a próxima mensagem que irão twittar. Usuários que acham que é mais fácil pegar o iPod Touch e escrever 140 caracteres do que ler quatro páginas de um livro. Muitos não conseguem fazer apenas uma única coisa na internet e muito menos ler com calma uma simples reportagem.
É fato que quando passamos muito tempo na internet, não nos lembramos de muita coisa do que acabamos de pesquisar, com quem conversamos ou o que fizemos. Estudos recentes mostram também indícios de que pessoas excessivamente atarefadas na internet podem levar uma desatenção para atividades offline também.
Não há dúvidas de que a internet trouxe muitas vantagens para a nossa vida, como por exemplo, a comodidade, a rapidez, a comunicação com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. Porém, o que estamos vendo é que também existem desvantagens, e desvantagens segundo estudos sérias, como estar deixando os usuários mais desatentos, viciados e atrapalhando o nosso processo de cognição e aprendizagem. Será que não está na hora de realmente colocarmos na balança quais são os benefícios e os malefícios da internet e mudar os nossos hábitos? Sugiro então a você passar menos tempo na internet, estar com sua família e amigos, ler um bom livro e até mesmo dar uma volta no parque.
PENSE NISSO!
A (in)capacidade de pensar
Por Desirée Fagundes


Você já parou para pensar que no mundo existem hoje pouco mais de 6,5 bilhões de habitantes? Esta população está distribuída de forma muito desigual na superfície terrestre. Os seis países mais populosos do mundo são China, Índia, Estados Unidos, Indonésia, Brasil e Paquistão que totalizam 3,3 bilhões de habitantes, mais da metade do total mundial conforme Gilles Pison, demógrafo do Ined (Instituto Nacional de Estudos Demográficos – França).
De cada cem pessoas que vivem no mundo, 61 estão na Ásia, 14 na África, 11 na Europa, 9 na América Latina, 5 na América do Norte e menos de 1 na Oceania.

As disparidades afetam também a expectativa de vida, que é de apenas 36 anos no Zimbábue, enquanto no Japão (que ocupa o primeiro lugar da lista), chega há 82 anos.
Estima-se que em 2050 seremos entre 9 ou 10 bilhões de pessoas habitando no planeta Terra.
Falando em termos numéricos, este já nos parece um número bastante razoável. Pensemos então nas implicações que isto causa para o Brasil, por exemplo. Conforme projeções do MAI (Ministério de Apoio de Informação – www.mai.org.br) cujos dados para projeção baseiam-se no censo demográfico do IBGE de 1991 e 2000, somos quase 200 milhões de brasileiros em 2010 (o censo demográfico será realizado neste ano). Considerando que somos o 5º maior país do mundo em extensão territorial (8.514.877 km²) e temos enfrentado um número crescente em termos populacionais, a grande questão deste crescimento repousa no fato de, não somente termos espaço para tantas pessoas, mas, principalmente, no fato de evidenciarmos se as pessoas que estiverem em nosso território, terão qualidade de vida no mínimo aceitável.
O crescimento populacional exige planejamento, palavra tão esquecida em nossos dias. A questão deste crescimento repousa, portanto, em duas questões: onde e como, ou seja, onde esta população habitará e como fará para subsistir.
A questão “onde” nos remete à lembrança de posse de terras. Existem em nosso país grandes porções de terra improdutiva concentradas nas mãos de poucos. Boa parte do território nacional é ocupada por pastos que não possuem animais, onde não se planta ou colhe e onde são promovidas queimadas inadequadas para “limpeza do terreno”. Seria essas terras a solução para a questão habitação? E ainda que fossem de onde viriam os recursos para construção de moradia bem como todas as questões básicas para uma habitação? Claro, você responderia, da terra, mas, de onde viriam os recursos para trabalhar com a terra como sementes, ferramentas e maquinários? Não quero entrar na questão da reforma agrária do nosso país, mas tendo em vista um crescimento populacional e tentando responder a questão “onde”, é necessário que pensemos nestes pormenores.
Outra resposta a essa pergunta é o que já vemos nos grandes centros urbanos. Com a impossibilidade de adquirir essas vastas terras, a solução é formar um aglomerado de casas inacabadas ou quase que por cair, em áreas “improdutivas” das cidades, formando aglomerados de “casas” sem se saber onde está sendo edificado um lar. Um grande exemplo disto é o ocorrido no Rio de Janeiro em abril de 2010, onde várias casas foram soterradas em Niterói e em outras regiões por ocasião das chuvas. O que dizer então do que acontece nos meses de dezembro a fevereiro em São Paulo onde todos os anos, famílias perdem o pouco que tem por conta das enchentes? Isto nos faz entrar na segunda questão, “como”?
O aumento populacional gera caos nas áreas sociais e ambientais. Vejamos, além da questão das enchentes dos grandes centros urbanos que são produzidas pelo acúmulo de lixo que por sinal são produzidos por pessoas onde o governo, responsável pelo tratamento destes resíduos, não alcança sucesso em sua função resultando, portanto no entupimento das vazões de água provocando enchentes. Pensemos nos carros. Muitas vezes penso que existe no mundo mais carros do que pessoas. Grandes congestionamentos, grande quantidade de dióxido de carbono lançado no ar. Fora a parte das indústrias e fábricas, necessárias para a resposta do “como” que estamos procurando. Sem emprego não há como essa população viver de maneira aceitável, que é o que estamos propondo. Sem dinheiro, sem trabalho, sem meios de locomoção a população não encontrará condições aceitáveis de vida.
Será que com o aumento populacional ocorrerá escassez dos recursos naturais que promovem a manutenção de nossas vidas? Se temos dificuldade em pensar em respostas a estas questões em nosso país, imagine se pensarmos em proporção mundial. Por isso termos como sustentabilidade em nossa geração, têm sido levantados com muita seriedade. Embora a expectativa seja a desaceleração do crescimento populacional em relação ao século XX, pessoas vão continuar nascendo. E se esta questão não for pensada em nossa geração, se não nos atermos a um planejamento bem elaborado agora, a próxima geração sofrerá terríveis consequências e, lembrando, que esta será a geração dos nossos filhos.
Em meio a este emaranhado de questões, é chocante perceber que notícias como: “'A Fazenda 3' terá menos regalias“, ”Melina será suspeita de matar Diana em "Passione", “Novo amor de Julinho, de "Ti-ti-ti", é hétero”, “Globo procura 9 gays para game show”, parecem nos preocupar mais do que determinadas questões como esta que acabei de mencionar uma vez que são mais discutidas, mais publicadas e mais comentadas.
Precisamos retomar nossa capacidade de pensar e saber focar em que pensar a fim de que a geração futura tenha um legado frutífero de nossa existência.
Permita-me citar o texto Bíblico que reflete a expectativa de Deus em nos criar para habitar na Terra: “Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou... Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora”. Romanos 8:19, 20 e 22.
Seja resposta. Pense Nisso.
Fontes:

                                                                                                               

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Tá fora de moda
   por Cecília Marcelino , moderadora do blog: http://simplesmentegente.blogspot.com/  


As roupas dizem muito a nosso respeito. Se você é do tipo estudante, eu diria que você usa muito jeans. Se você é do tipo atleta, com certeza você ama um tênis Nike. As patricinhas preferem os acessórios, o salto agulha e o nada discreto blush na cara. Enfim, pra nós jovens, a roupa é quase tudo. Não vejo problemas na diversidade de estilos. Na verdade o problema é seu se você gosta de usar rosa com laranja ou listra com xadrez. Talvez você goste das correntes presas a calça junto com as botas pretas nada suaves. Eu, por exemplo, amo gola pólo. Acho que cai bem em mim. Mas se tem uma coisa que eu não suporto, é ver gente com o cofre de fora, tomando um ar como se estivesse numa praia. Quer coisa mais chata do que ter que ver o cofre do outro e fingir que não está te incomodando? Ah não! O cofre foi feito pra ficar guardado. Ninguém diz pro outro onde está o cofre cheio de “dindin”. Cofre é cofre. Foi feito só pro dono.


Além do cofrinho de fora, existem os ultra mega super decotes que chamam a atenção. O pior de tudo é que a dona do decote se sente a Top Model, atraindo todos os olhares. Se você é desse tipo, vou logo te avisando: Troque suas blusas querida. Isso é muito brega! Ser vulgar tá fora de moda. Fala sério! É horrível passar por um monte de homem e ficar ouvindo piadinhas do tipo “caminhoneiro na estrada”. Isso acaba com as mulheres. Se você parar de usar essas roupas, eles vão passar a te respeitar (assim espero).


Não quero que você pense que eu sei tudo sobre roupas, haha... Eu não sei nada de moda. Mas como disse mais acima: Ser vulgar tá fora de moda! Não importa qual seja seu estilo, use a roupa que quiser. Mas tome cuidado, você pode tá pagando mico e sendo motivo de maldosos comentários. A roupa foi feita para vestir, não foi feita para ser usada como amostra grátis de partes íntimas do seu corpo.
Guarde seu cofrinho!



quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Pensamentos soltos


Esse curto vídeo pode nos fazer viajar.
Pensar antes de agir muda o final da história. Muda nossa história, nos muda. Deixe a preguiça de lado!
Pense nisso, pense na vida.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Jesus não marca hora para curar


Outro dia estava refletindo sobre a passagem do evangelho de João, no capítulo 5, que fala sobre pessoas que ficavam à margem de um tanque chamado Betesda. Existia uma crendice na época de Jesus de que um anjo, de tempos em tempos, ia até esse tanque e movia as águas e a primeira pessoa que entrasse lá seria curada.
Bom, em princípio parece algo lindo! Alguns até diriam que era um anjo de Deus! Isso é muitas vezes pregado. As pessoas, algumas vezes não deixam o texto falar por si mesmo. Já vi e ouvi muito homem de Deus exaltar-se com esse texto e dizer: meu irmão, hoje o anjo vai mover as águas! A sua cura vai chegar!
Devemos tomar muito cuidado com esse tipo de pregação por que tudo o que tira Jesus do centro não pode ser bíblico, não pode ser de Deus.
O texto em questão nos leva a refletir sobre o drama que aquelas pessoas viviam. Ninguém sabia a hora que o anjo iria aparecer, e só o mais esperto para entrar primeiro seria "abençoado" com a cura. É nesse contexto dramático que Jesus se encontra junto ao tanque com um homem que era paralítico havia 38 anos. Como todas as pessoas ele queria a cura, mas ninguém o ajudava a entrar no tanque.
Jesus que é mestre em perguntas óbvias dirige uma ao enfermo: queres ser curado? Às vezes perguntas como essas precisam ser feitas, pois o óbvio não é tão óbvio assim, e o doente responde que ninguém o colocava no tanque. Aquele homem havia se tornado escravo do tanque de Betesda: para ele o único modo de ser curado era por meio do tanque! Agora, é importante dizer que aquele tanque representava um culto pagão, ele era uma adoração ao deus pagão da cura. Não existe um só registro histórico de que alguém tenha sido curado ali, e o fato de as àguas se moverem tem que ver com o sistema de alimentação de água no tanque que de tempos em tempos recebia uma descarga excessiva de àgua que gerava um movimento em forma de redemoinho na sua superfície, alimentando assim a crendice de que um anjo movimentava as àguas. Esse culto pagão escravizava as pessoas em torno do tanque,fazia com que elas depositassem a esperança de cura em um falso lugar.
Contrastando com isso, Jesus està ali conversando com aquele paralítico; mais que curà-lo, Jesus està ali para libertà-lo do tanque, das falsas crenças, dos ídolos. Jesus ao perguntar o que ele queria está lhe devolvendo o foco de sua vida que tinha se tornado conseguir entrar no tanque, que tinha se tornado a escravidão de não ver nada além do próprio nariz!
Da mesma forma nos dias de hoje devemos tomar cuidado com pregações, músicas, promessas de cura e boa vida que tira Jesus e colocam anjos e personalidades humanas no centro. No texto em questão temos um choque de poder: o culto pagão que escraviza versus o Cristo que mais do que curar, libertà para uma vida autêntica. Não nos deixemos escravizar novamente por tanques e nem por nenhuma crendice ou coisa que nos afaste de Cristo! Ele é tudo em todos!
postado por Douglas Santarelli